Na metrópole, todas as palavras inexistentes, não ditas e evaporadas estão caindo do céu.
Hoje, chove forte, e guarda-chuva nenhum consegue deter o torrencial de palavras.
Pela janela, olho as pessoas.
Estão encharcadas até os ossos.
Pelo espelho, me olho.
Estou com uma goteira nos olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário