segunda-feira, 14 de maio de 2007

The Dark Side of the Internet

Ainda bem que somos todos bem adestrados.
Digo isso porque descobri o quão incrível é a facilidade de obtenção de informações pela internet.
Não que eu não soubesse, e não que você também não soubesse, mas eu quis provar.
Ontem eu digitei no Google: "how to make" e as sugestões que apareceram me impressionaram.
Entre "how to make sushi", "how to make hard boiled eggs", e outras coisas que não vem ao caso, apareceu "how to make bombs".
Fui além e digitei apenas uma inicial.
Em "d" o Google sugeriu "how to make drugs", em "c", "how to make cocaine" e "how to make crack" e em "e", "how to make ecstasy".
Qualquer pessoa com acesso à internet pode se tornar um Macgyver.
Em sites de videos, é possível aprender a fabricar bombas caseiras em garrafas, bombas de fumaça usando bolinhas de ping-pong, destravar cadeados e outras coisas mil.
Qualquer pessoa com acesso à internet pode se tornar um terrorista de primeira.
Existem sites que ensinam a fazer virus, como invadir um computador, como fazer cartas bombas, como extorquir cartões de crédito e outras coisas mil.
Lógico que há sugestões no mínimo estúpidas que aparecem como "how to make friends", "how to kiss", "how to be emo", "how to be anorexic", "how to be cool", "how to be funny" e etc.
Mas se existem pessoas frustradas o suficientes para entrar nesses sites, imagine então o número de pessoas que não buscam informações nocivas para os outros.
Não digo que deveria haver uma censura, além de ir contra a liberdade de expressão, seria inútil, afinal, quem quer qualquer informação consegue de um jeito ou de outro, mas pelo menos deveria ter um filtro ou no mínimo tirar as sugestões do Google.
O verdadeiro problema aqui é que a internet ensina, mas não educa.
E quem é que educa?

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